Guerra contra as Igrejas Evangélicas ~ Espaço Gospel


Guerra contra as Igrejas Evangélicas

Jean Wyllys, para rebater a tentativa de parlamentares evangélicos de tentar derrubar a lei do Imposto de renda para inclusão de parceiros homossexuais como dependentes para fins de dedução fiscal, promete também lutar para que o governo passe a exigir das igrejas, que têm imunidade fiscal, que prestem contas à sociedade. “Posso recorrer também à legalidade para exigir do ministro da Fazenda que ele explique por que as igrejas não prestam contas à sociedade. Se os partidos políticos prestam, por que igrejas não?”.

Wyllys não leva em conta que igrejas são entidades religiosas sem fins lucrativos e não representam o povo como os partidos políticos devem fazer. Justamente por isso os partidos políticos tem a obrigação de prestar conta a sociedade. A igreja por sua vez deve prestar conta aos membros que a ela são filiadas.

Mas a guerra de Wyllys não fica só nisso. Ele quer ainda punição para pastores que usam radio e TV para pregar contra homossexualismo.  “…eu não acho que os pastores que estão ali explorando uma concessão pública de rádio e TV tenham que aproveitar esses espaços para demonizar e desumanizar uma comunidade inteira”, argumentou Wyllys.

Em entrevista à Folha e ao UOL, Wyllys afirma que quando os pastores dizem ser a homossexualidade uma doença, alem de difamar os homossexuais tais pastores lhes causa um grande sofrimento psíquico: “Homossexualidade não é uma doença. E afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa.” Wyllys condena veementemente os programas oferecidos por igrejas para “curar gays”.

O pastor Silas Malafaia discorda em que há igrejas que prometem a cura para homossexuais e completa: “Os pastores pregam a libertação de qualquer tipo de pecado. São os próprios homossexuais que pedem ajuda para serem libertos”.

Para Malafaia “o grupo social mais intolerante da pós-modernidade são os homossexuais, que querem calar e criminalizar a opinião. É só ler o famigerado PLC 122 que ele defende, para confirmar todas as minhas palavras”.

Com informações da Folha e UOL

Redação

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