OCULTISMO NA TORRE DE VIGIA das Testemunhas de Jeová


Por: Hélio Eduardo de Souza, pastor da Igreja Batista no Bairro Sapucaia, Baixo Guandu, ES


 A SOCIEDADE TORRE DE VIGIA, que lidera a obra das Testemunhas de Jeová no mundo inteiro, foi acusada de envolvimento com o ocultismo esotérico ao colocar certos desenhos ocultos nas gravuras de suas revistas e livros. O membro que fez tal acusação, o sr. Darek Barefoot, foi sumariamente desassociado (banido) do Salão do Reino e proibido de divulgar a sua descoberta. Todos os seus parentes que tomaram conhecimento de suas pesquisas também foram desassociados por não terem comunicado à Sociedade de antemão.

Entre as Testemunhas de Jeová prevalece um código de silêncio em que a Sociedade Torre de Vigia obriga os demais membros a cortarem relações com o membro desassociado do grupo, até mesmo negando-lhe a fala! Nem mesmo é permitido cumprimentá-lo! (A Sentinela l5.l2.81) Todas as Testemunhas de Jeová observam fielmente este “código” com medo de serem desassociadas. Desta forma, a Sociedade fica protegida e o assunto é esquecido. Outras vezes, ela publica em suas revistas matérias para alertar os seus membros a não darem ouvidos a boatos ou rumores infundados sobre ela. Foi assim com a revista “Despertai!” de 8.2.89, em que a Sociedade escreveu que era ridículo tal assunto sobre imagens ocultas em suas literaturas, e que os leitores não deveriam dar crédito a tais acusações. Desta forma encerrou o assunto. Contudo, em outra edição, procurando atacar a igreja católica e suas imagens de Maria, ela disse que uma “organização que assume um papel significante no mundo deve estar disposta a ser esmiuçada e criticada, e que os que criticam têm a obrigação de ser verdadeiros na apresentação dos fatos “ (V. “Despertai!” 22.l2.84 p. 28)

Mas, aplica a Sociedade Torre de Vigia este princípio a si mesma? (Romanos 2:21) Isto não parece acontecer; pois, ao escrever novamente sobre a igreja católica e suas imagens de mãe e filho da Virgem Maria, disse que “as similaridades com a deusa pagã Ísis são numerosas demais para serem meras coincidências”. ( Sentinela l.7.91, p. 7)

A fusão de imagens consiste num processo em que um desenhista habilidoso consegue executar um desenho principal sem que um outro secundário seja notado abertamente. Isto acontece ao se transformar o desenho secundário em rugas ou traços que confundem a visão do observador leigo. Assim, são colocados outros desenhos e certas letras esotéricas que transmitem idéias e ensinamentos herméticos.

Este artifício foi utilizado amplamente por escritores e pintores renascentistas para fugirem das críticas e perseguições da Igreja na época da escuridão religiosa. Pintores famosos, tais como: Leonardo Da Vince e Miguel Angelo usaram amplamente esses métodos em suas pinturas famosas. (Ex.: “A Última Ceia”, “A Criação do Mundo”, etc.) No Brasil, um escultor famoso, conhecido como “Aleijadinho”, usou muitos sinais cabalísticos para divulgar secretamente a sua identidade com a Maçonaria Templária, que era perseguida pela igreja católica naquela época. Esse escultor, mesmo trabalhando para a igreja católica, deixou suas “marcas maçônicas” em suas obras de arte. Até mesmo os nomes de seus “Onze Profetas” formam o seu nome, numa espécie de acróstico: “Aleijadinho”! Os dedos de alguns dos seus profetas estão dispostos de certa forma que lembra a letra “M” ( de Maçonaria), que era uma forma secreta de comunicação entre os maçons do século XVIII. Este código é usado amplamente pela Sociedade Torre de Vigia em suas ilustrações. Coincidência? Dificilmente poderia ser coincidência, já que as incidências são “numerosas demais”. Vejamos: Letras Esotéricas: “A”, “E”, “ES”

Essas letras são usadas por várias sociedades secretas e têm vários significados. Entre eles, podemos ver a letra “A” significando uma espécie de sociedade que prevaleceu no período Hippie: a “Sociedade Alternativa”. Representa também um talismã (pentáculo) onde o nome do portador é posto entre as pernas desta letra para sua proteção. Representa também o “pentagrama”, ou estrela de cinco pontas, que é o símbolo esotérico do homem perfeito e, de forma invertida, representa o diabo ou o homem decaído.

A letra “E” representa o mesmo pentagrama, pois é a Quinta (5) letra do alfabeto hebraico antigo e do alfabeto grego e latino! As letras “ES” ou “S E” juntas aparecem no “Manual de Magia” , de Papus, como representando o nome cabalístico do Sol. Também, entre os Dervixes, uma seita mágica dos muçulmanos, essas letras simbolizam o Deus Absoluto (En Soph ou “ES”) – Veja o livro ”Os Sufis”, da editora Cultrix.

Essas letras aparecem com certa freqüência em várias figuras que ilustram os livros e revistas da Sociedade Torre de Vigia. Elas podem ser vistas com certa facilidade em alguns desenhos, uma vez conhecido o seu segredo, ou seja, procurando-as entre o desenho principal!

O que é Logosofia e quais os perigos desta para o cristão?


 
Roberto Lemos, Timóteo-MG
 

A Logosofia é na verdade uma seita esotéria, fundada por Gonzáles Pecotche, em 1930, na Argentina. No Brasil, a Logosofia passou a existir a partir de 1935, na cidade de Belo Horizonte, MG, de onde se propagou para os demais países da América Latina e até mesmo outros continentes. Essa seita prega a crença de "reativação consciente do indivíduo", tentando fazer que este se torne o senhor de seus pensamentos e sentimentos e viva em calma a sua plena auto-realização.

É uma doutrina que contraria à fé cristã, mas não a existência de Deus, o que a torna perigosa e atrativa para alguns. Como todo movimento religioso de origem recente, a logosofia se auto-intitula “ciência”, com intuito de alcançar respeito e confiança das pessoas.

Como todas as seitas, a Logosofia considera-se o único meio de redenção da humanidade, rotulando todas as outras crenças, inclusive o próprio Cristianismo, como sistemas religiosos preconceituosos que atrapalham e deturpam a evolução humana. Trata-se de um sistema de técnicas psicológicas que visa a transformação do indivíduo por seus próprios esforços.

O relacionamento com Deus é extremamente vago e nada pessoal. Embora Ele seja reconhecido como "Criador" e "Fonte de sabedoria", não há referência à oração nem à religiosidade nos escritos logosóficos, que nada esclarecem sobre a vida após a morte.

A logosofia, pode ser definida como uma seita que prega a salvação pelas obras, excluindo a suprema Graça de Cristo (Ef. 2:8).

Por Pastor Adonias Gonçalves
 

10 Marcas de uma Seita


 

por

Missão KwaSizabantu


1. Uma seita vê a si própria como a “verdadeira igreja” e exclui as outras denominações e igrejas de serem parte da igreja autêntica de Cristo. Em outras palavras, ela é exclusivista em seu ensinamento. O resultado disto é a insistência para que os convertidos deixem suas igrejas e se unam a eles. Todas as outras igrejas são declaradas serem desonestas, enganosas e ilusórias. Há variedades suaves desta heresia incluindo o ensino de que a igreja não deve ter um nome e deve ser a igreja “local” de todos os crentes daquela área.

2. Uma seita tem uma visão errônea da Trindade na maioria dos casos. A doutrina clássica da Igreja de “Deus em Três pessoas” é freqüentemente modificada de alguma forma. A maioria das seitas não considera Jesus como sendo igual ao pai e ao Espírito Santo. Tal grupo rejeitaria o Credo Apostólico.

3. Uma seita tem um “Jesus mais alguma outra coisa” como o fundamento de sua teologia. Seja com o guardar do Sábado, com regras de vestimenta, ou com algum rito especial, uma seita deixa o “Cristo somente” e cai num ensino herético.

4. Uma seita freqüentemente coloca fé e confiança exagerada em seu líder. Para uma personalidade semelhante a um “guru” (que geralmente ganha um título muito dignificante) é dado algum status de semi-deus pelos devotos. Isto resulta na crença de que tudo o que ele ou ela diz, ou faz, deve ser infalível.

5. As seitas freqüentemente reivindicam a Bíblia como autoritativa, todavia, elas sempre dão autoridade igual ou maior a outros escritos ou a revelações de outras pessoas.

6. Uma seita nega a salvação como sendo dependente da graça somente. Eles rejeitam o fundamento do Evangelho Cristão — a expiação —de que Cristo pagou o preço total do pecado do Seu povo e que o homem não pode contribuir em nada para a sua salvação.

7. As seitas são extremamente dogmáticas em suas visões escatológicas (crenças com respeito ao final dos tempos) e freqüentemente incluem seus próprios grupos como o cumprimento de profecias com respeito ao final dos tempos.

8. Uma seita freqüentemente urge os membros a deixar suas famílias, abusando de versos tais como “se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26)…Algumas seitas insistem para que seus aderentes quebrem todos os laços com membros da família e com amigos.

9. Uma seita freqüentemente reivindica as posses financeiras de um membro para o seu grupo. Alguns líderes de seita demandam que todas as posses sejam transferidas para o nome do líder ou do grupo. Entregar dinheiro, casas e propriedades é considerado como obediência ao mandamento “vai e vende tudo”. A manipulação mental, principalmente controlada através da culpa, é usada para ganhar vantagens financeiras dos membros.

10. As seitas tomam todas as decisões mais importantes, da vida pessoal e profissional, por seus membros. Não há liberdade para os seus seguidores buscarem a Deus por si mesmos.

 


Traduzido e ligeiramente modificado por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 23 de Maio de 2005.

Fonte: http://www.monergismo.com/textos/seitas_heresias/10_marcas_seita_KwaSizabantu.htm

Adoradores do demônio?


 

 

Seriam os Templários adoradores do Demônio Bafomé? Poderia mesmo uma ordem monástica cristã, que lutou tantas vezes contra os "infiéis pagãos", cultuar uma figura malévola com uma cabeça de bode? O que é Bafomé? qual seu significado?

CONTEÚDO

A imagem popular de Bafomé

A conexão com os Templários

Bafomé: Qual o significado do seu nome?

Provas de que os Templários tinham o Bafomé como símbolo

O significado do Bafomé por Levi

Bafomé como um Pentagrama

O sigilo de Bafomé

 

" Bafomé era adorado pelos Cavaleiros Templários, e na magia negra como a fonte e o criador do mal; O bode das satânicas bruxas de Sabá e um dos nomes adotados por Aleister Crowley. "

Dicionário do Oculto e do Sobrenatural por Peter Underwood


A Imagem popular de Bafomé


A

imagem do Bafomé é tão variada quanto as explanações de o que significa. Abaixo é uma imagem do Bafomé de Levi. e uma lista de algumas das descrições mais comuns dela.

  • Um ídolo com um crânio humano;
  • Uma cabeça com duas caras;
  • Com um barba;
  • Sem um barba;
  • Com as cabeças de um galo novo;
  • Com a cabeça de um homem;
  • Com a cabeça de um bode e o corpo de um homem, mas com asas e cascos nos pés


A ilustração do Levi acima a direita mostra a aparência mais popular do demônio, dita ser um símbolo luxúria, geração e sabedoria.

baphome

 

A cabeça da cabra;

O corpo superior de uma mulher (maternidade);

Pés com cascos;

Um par das asas;

Uma vela (símbolo do revelação) combinando a potência sexual masculina com os quatro elementos (pentagrama) e a inteligência

 

 

A Conexão com os Templários


As teorias sobre o significado de Bafomé são muitos. Para alguns acredita-se ser um corrupção da palavra muçulmana " Maomé ". Os Templários lutaram junto da seita dos Assassinos muçulmanos durante certo tempo. Uma outra corrente de pensamento é que Bafomé é realmente a união de duas palavras gregas que significam o absorção da sabedoria . Em um ou outro caso o restam o fato que o Templários foram acusado de praticar seus rituais de iniciações na frente de um ídolo grande do demônio Bafomé.
E o que trouxe esses rumores a tona? Desde que Rei Felipe – o belo de França procurado usurpar  a riqueza da Ordem do Templo, junto com seu papa de estimação Clemente capturaram e   torturaram-nos. Durante estas torturas fizeram muitas confissões, entre elas, a divulgação que tinham adorado Bafomé. Seriam estas reivindicações verdadeiras? Talvez nós nunca saberemos.Jacques DeMolay, que confessara sob tortura sua culpa, negou minutos antes de queimar na estaca insistindo que ordem era inocente de tudo com exceção de uma ofensa.

 

Bafomé: Qual o significado do seu nome?


As Teorias que se acercam Bafomé e sua ligação com os Templários são muitas. Talvez nós nunca saberemos verdadeiramente. Talvez nunca existia verdadeiramente, mas foi posto nas bocas dos confessores por aqueles que os torturam. Os seguintes são algum das teorias mais comuns propostas e de algum comentários em cada um.

I – A corrupção do nome Maomé (Mohammed)
Já sabemos que Bafomé era um ídolo. Se nós fizermos examinar-mos isso como um fato. A palavra Bafomé como um corrupção de Maomé é falha. Isto porque, para os muçulmanos era proibido o culto de ídolos.

II – Uma corrupção do termo Árabe, Abufihamet..

Provavelmente confiando em fontes orientais contemporâneas … ‘ Bafomé ‘ não tem nenhuma conexão com o Mohammed (Maomé), mas poderiam ser uma corrupção do "Abufihamat " (pronunciado no similar espanhol,"bufihamat"). A palavra significa "o pai da compreensão ‘. Em árabe, "o pai" tem sentido como "a fonte, o chefe"  Na terminologia dos Sufis, RAS EL-FAHMAT (cabeça do conhecimento)".

Idries Shah: O Sufis .


III – Das palavras em grego: Baph e Meti

Para alguns Bafomé é derivado da palavras Baph e Metis  que significa batismo da sabedoria. Os Templários é dito adoravam uma cabeça (o Bafomé). Uma das teorias que esta cabeça não era nenhuma senão a cabeça de João Batista. Se isto for verdadeiro, a seguir talvez esta origem grega do termo é verdadeira também.

IV – Cifra de Atbash para A Deusa Sophia

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Baphomet poderia ter sido alterado pelas cifras de Atbash e era realmente uma representação da Deusa Sophia.

Pra entender a essa teoria, primeiro devemos conhecer um pouco mais sobre esse código. No início do ano 500 d.C. Escribas escreveram o livro de Jeremias usando esse código. Era o cifrário ATBASH . Era muito usadas na língua hebraica. Era muito similar com o código de substituições.

Era simples, cada letra era representada por outra. No caso do Atbash,  a primeira letra era substituída pela última. A segunda pela penúltima e por aí vai. Por exemplo: A letra A era Z, o B era o Y.

O Dr. Hugh Schonfield, enquanto trabalhava nos "Pergaminhos do Mar Morto", usou as cifras para traduzir algumas palavras que ninguém conseguia identificar ou entender o significado da frase. Por exemplo usando as cifras na palavra a "HAGU," ele encontrou a palavra "TSARAPH" que significa TESTE.

Depois, Dr. Hugh Schonfield começou a investigar alguns casos de heresias levantadas contra os  Templários. Ele escreveu a palavra BAPHOMET em hebraico (lembre-se que é escrito da esquerda para a direita)

atbash1

[taf] [mem] [vav] [pe] [bet]

Usando as cifras Atbash, Schonfield encontrou:

atbash2

[alef] [yud] [pe] [vav] [shin]

Que significa a palavra grega SOPHIA que em português quer dizer SABEDORIA. Existe também uma conotação, sobre a DEUSA SOPHIA, e considerada a companheira de Deus.

Provavelmente muitos Templários eram seguidores da Deusa. Ou talvez uma das facções da Igreja que ainda cultuavam o lado feminino de Deus. Não podemos esquecer pela obsessão de Bernard de Clairvaux pela Virgem Maria. Chegando ao ponto de comparar Maria ao Graal e a Arca da Aliança.

Talvez até não houvesse nenhum culto, mas respeito a sabedoria da Deusa.

V – O templo do Rei Salomão

Levi acreditou que se rearranjassem as letras em Baphomet invertendo-as você começaria uma frase em latin abreviada:

TEM OHP AB

BA PHO MET

Acreditando que isto representaria a frase em latin: Templi omnivm hominum pacis abbas ou em prtuguês "o pai do templo da paz de todos os homens" . Isto poderia ser ser uma referência ao templo do Rei Salomão no qual Eliphas acreditava que sua finalidade era trazer a paz ao mundo.

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Não esquecendo que os Templários se inspiraram na Santa-Geometria encontarada no Templo de Salomão. dando origem ao estilo Gótico. E muitas figuras como o Bafomé, circundam essas catedrais góticas em forma de gárgulas. 

 

Provas de que os Templários tinham o Bafomé como símbolo

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 Levi considerou que Bafomé  era uma forma absoluta de simbologia. A mais conhecida ilustração de Bafomé é vista acima e publicada no livro"a doutrina da mágica elevada" publicada em 1855. Acredita-se que se baseou a ilustração em um gárgula que aparece em um edifício adiquirido pela ordem; a Comenda de Saint Bris le Vineux.

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Muitos outros gárgulas aparecem em outras construções. não só dos Templários. Dentre a mais enigmática é essa figura "bestial" (esquerda) na capela de  Rosslyn- le- Chantêau. (direita)

 

Seriam os gárgulas representações do Bafomé nas capelas da Ordem dos Pobres cavaleiros de Cristo?

O GÁRGULA

No dicionário: GÁRGULA – Buraco por onde escoa a água de uma fonte ou de uma cascata; final esculpido, quase sempre representando figuras grotescas, que escoa as águas das calhas longe das paredes para não escorrerem por elas.

Para descrever melhor:

"O gárgula está na forma de uma figura chifruda com seios femininos, asas e cascos nos pés. Senta-se em uma posição de pernas cruzadas que se assemelha a estátuas do deus celta do Gamo, ou do Galhudo, encontrado em Gaul (France) antes da ocupação romana. "

Michael Howard

 

O significado do Bafomé por Levi

A natureza dualistica da vida e dos aspectos femininos e masculinos da criação crê-se estar contido dentro do Bafomé de Levi. A imagem combina as qualidades masculinas e femininas; um braço masculino, um feminino; os seios de uma mulher com um objeto fálico em seu regaço; um braço que aponta para o céu quando um outro que aponta para baixo, talvez uma respresentação do hermético " O que está acimo, está abaixo ". A ilustração mostra também um braço para uma lua crescente branca o outro para uma lua crescente escura, talvez uma respresentação das fases da lua mas pode também representar o dualidade de bem e de mal.

" O bode carrega em sua testa, o sinal do pentagram, com um ponto no alto, em um símbolo da luz, suas duas mãos que dão forma ao sinal do hermetismo, esse apontando até a lua branca de Chesed, a outra apontando para baixo à preta de Geburah. Este sinal expressa a harmonia perfeita da mercê com a justiça. Um braço é fêmea, o outro macho como os androgenas de Khunrath, os atributos de que nós tivemos que se unir  aquelas do nosso bode porque é  o mesmo símbolo. A flama da inteligência que brilha entre seus chifres é a luz mágica do contrapeso universal, a imagem da alma elevada acima da matéria, como a flama, sendo amarrado para importar, brilhos acima dela. A cabeça da besta feia expressa o horror do pecador, que materialmente agindo, a parte unicamente responsável tem que carregar a punição exclusivamente; porque a alma é insensitiva de acordo com sua natureza e pode somente sofrer quando se materializa. A haste que está em vez da genitalia simboliza a vida eterna, o corpo coberto com as escalas a água, o semi-círculo acima dela a atmosfera, as penas que seguem acima do temporário. O humanidade é representado pelos dois seios e pelos braços do androgena desta esfínge das ciências ocultas. "

Eliphas Levi


O sigílo de Bafomé.

Geralmente é desconhecido que Eliphas Levi foi o primeiro para separar o pentagram em aplicações boas e más. Foi Levi que incorporou primeiramente seu Bafomé dirigindo um bode no pentagram invertido que atribui as qualidades do mal ao símbolo novo.
Levi tinha convicção que não somente os Templários adoraram o Bafhomé mas qualquer um que abraçasse as ciências ocultas. Nós o vemos com citações alegadas de suas próprias palavras feitas nos trabalhos de Nesta Webster.

" deixe-nos declarar para a edification do vulgar… para a glória  maior da igreja que perseguiu os Templários, queimando os mágicos e excomungaram os maçons, etc., nos deixou dizer corajosamente e alto, que todos os iniciados das ciências ocultas… adoraram e sempre adoraram o significado deste símbolo [ o bode do Sabbah ]. Sim, em nossa convicção profunda, os Ggrãos-mestres da ordem do Templários adoraram o Bafomé e fizeram com que fosse adorados pelos iniciados. "

Secret Societies and Subversive Movements


Nesta H. Webster
1924 by The Christian Book Club

 

Bafomé: Como um Pentagrama


O Pentagrama: Origens e uso histórico

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Pentagrama Tradicional


O pentagrama a esquerda é o pentagrama tradicional com os cinco pontos da estrela (uma acima de dois para baixo). Este estilo do pentagrama existiu por milhares incontáveis anos, datando primeiramente acerca de 3500 AC. onde foi usado na Mesopotâmia onde foi usado (ao menos mais tarde) pelas tradições como um símbolo da potência dos quatro cantos do mundo conhecido.

Os gregos chamaram o pentagrama de Pentalfa (pent para o número cinco e alfa que é a primeira letra do alfabeto grego). O Pitagoreos consideravam nas qualidades geométricas de sua simbologia matemáticamente e metafisicamente da perfeição. (Isso lhe lembra algo?) Para os Hebreus os cinco pontos do pentagrama foi amarrado ao Pentateuch (os primeiros cinco livros do bíblia) e representou ao todo a verdade. Embora consultado ocasionalmente como ao selo de Salomão. (é importante ressaltar que o pentagrama seja a estrela de Davi pois a mesma é um triângulo dobrado)

O Pentagrama como um símbolo cristão
Talvez o mais curioso é que o pentagrama se relaciona aos primórdios do cristianismo. Antes até das épocas medievais, os cinco pontos do pentagrama representaram as cinco chagas de Cristo na Santa Cruz. Durante estas épocas o pentagrama, criticado assim por cristãos modernos (injustamente por total ignorância e fanatismo) não carrega nenhuma implicação maléfica (de certa forma é a mesma simbologia da cruz) era o símbolo do seu salvador.

Constantino, o imperador romano que se convertera ao cristianismo e cuja mãe Helena descobriu os relíquia religiosa "a cruz verdadeira " ou "Vera Cruz" escolheu usar o pentagrama como seu selo e amuleto. Diz a lenda que numa batalha marítima, Constantino viu uma enorme cruz, e uma frase que dizia: "Com esse símbolo vencerás" (?) Assim a igreja se tornou religião oficial de Roma e a cruz transformou-se no símbolo escolhido do cristianismo. Talvez o mais irônico é que por uma mera escolha do iconografia, o pentagrama poderia estar pendurado em torno de pescoços de milhões dos cristãos em todo o mundo.

O Pentagrama como um Símbolo do mal.

Talvez tenha começado com a destruição dos Templários , A inquisição da igreja usara como parte das acusações, o "fato” de adorar um ídolo chamado Bafomé. É altamente improvável que o Bafomé dos Templários (se existiu mesmo alguma coisa) se assemelhou a qualquer coisa como o Bafomé de Levi. Além das "confissões" sob a tortura após a dissolução em 1314. A igreja começou usar tudo que pode contra a Ordem, assim tentando categorizá-los como hereges, bruxos ou pagãos.
Sem esquecer que nestes tempos os deuses adorados pelos camponeses e pelos povos da Europa, foram negados pela igreja cristã. Conseqüentemente nos olhos da igreja os camponeses adoravam ”deuses falsos", então o símbolo de Pentagrama (usado como um símbolo da segurança e até por cristãos!) deveria conseqüentemente ser mal também.

 

O século XIX e o nascimento do sigilo de Bafomé

Inverted Pentagram

Pentagrama Invertido

Eliphas Levi, foi um dos primeiros a adaptar o pentagrama invertido (mostrado a direita) como símbolo do mal. Na Idades-Média o pentagrama ereto representava o verão, quanto (2 pontos para baixo) o pentagrama invertido era uma representação do inverno. Levi deu forma a duas ilustrações do pentagrama. Primeiramente (sua orientação boa) caracterizando os cinco pontos de um homem dentro dos pontos do Pentagrama. Isto é chamado o homem microcósmico e representa os quatro elementos (terra, ar, fogo e água) com os membros com sua cabeça que representa o espírito.

Depois do homem microcósmico, desenhou o pentagrama invertido como a cabeça ou o Bafomé como bode. Fazendo assim, deu forma pela primeira vez uma diferenciação entre bom e o mal simbolizado pelo pentagrama. O sigilo do Bafomé ou simplesmente Bafomé transformou-se no símbolo oficial da igreja de Satã, que foi inaugurado por Anton Szandor la Vey em 1966. Esta imagem foi usado por "Pseudo-Satanistas", capas de CD’s de Death-Metal, etc…, A ilustração abaixo mostra os dois esboços de Levi.


bodeeliphas

Conclusão:

Houve com certeza uma má interpretação desse símbolo.(Ou a inquisição só a deturpou?) Seja lá o que houve, levou os Cavaleiros do Templo as fogueiras.

O significado desse símbolo, até hoje é estudado nas grandes ordens iniciáticas. E até hoje tem controvérsias. Na página Templário e a Maçonaria, Veremos que os Pobres cavaleiros muito tem a ver com as origens da Maçonaria. Não seria o tal "BODE"da Maçonaria um resquicio do Baphpmet dos Templários?!

Fonte: http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/adoradores.htm

PAUL C JONG NEW LIFE MISSION, Heresia de um falso profeta


E o estranho evangelho de João Batista


Um outro evangelho está sendo proclamado a partir da Coréia. Denominado "verdadeiro evangelho da água e do espírito", pela Internet, e-books e livros impressos e distribuídos gratuitamente com alta qualidade gráfica, esse evangelho está sendo disseminado em todo o mundo.

Seu proclamador é Paul C. Jong, pastor coreano que alega ter recebido a verdadeira revelação do evangelho que não foi anunciado desde a época de Constantino. Para quem pensa que "de graça se aceita a te injeção na testa", é bom verificar se vale a pena receber uma mensagem que o afaste do destino pretendido.

Fazendo interpretações alegóricas sem apoio escriturístico, atribuindo aos textos bíblicos significados que eles não possuem e inventando sentidos estranhos para determinadas palavras e expressões, a New Life Mission vem semeando sua confusa mensagem no Brasil e no mundo.

As diferenças entre a sua doutrina e a doutrina evangélica são tão sutis que já existem sites evangélicos indicando a leitura de livros desse grupo, sem se dar conta de que a aceitação da doutrina New Life implica em autocondenação, uma vez que Paul C. Jong afirma não haver salvação para quem não aceita seus ensinos.

Alertamos que tanto pior se torna a mentira quanto mais parecida ela for com a verdade.

Fonte: http://fogosantificador.blogspot.com/2007/12/paul-c-jong-new-life-mission-heresia-de.html

NEW LIFE MISSION – E o estranho evangelho de João Batista


 

Por Eguinaldo Hélio de Souza

"Ora, eu vos lembro, irmãos, o evangelho que já vos anunciei; o qual também recebestes, e no qual perseverais, pelo qual também sois salvos, se é que o conservais tal como vo-lo anunciei; se não é que crestes em vão.
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (I Co. 15.1-4)

Um outro evangelho está sendo proclamado a partir da Coréia. Denominado "verdadeiro evangelho da água e do espírito", pela Internet, e-books e livros impressos e distribuídos gratuitamente com alta qualidade gráfica, esse evangelho está sendo disseminado em todo o mundo.
Seu proclamador é Paul C. Jong, pastor coreano que alega ter recebido a verdadeira revelação do evangelho que não foi anunciado desde a época de Constantino. Para quem pensa que "de graça se aceita a te injeção na testa", é bom verificar se vale a pena receber uma mensagem que o afaste do destino pretendido.
Fazendo interpretações alegóricas sem apoio escriturístico, atribuindo aos textos bíblicos significados que eles não possuem e inventando sentidos estranhos para determinadas palavras e expressões, a New Life Mission vem semeando sua confusa mensagem no Brasil e no mundo.
As diferenças entre a sua doutrina e a doutrina evangélica são tão sutis que já existem sites evangélicos indicando a leitura de livros desse grupo, sem se dar conta de que a aceitação da doutrina New Life implica em autocondenação, uma vez que Paul C. Jong afirma não haver salvação para quem não aceita seus ensinos.
Alertamos que tanto pior se torna a mentira quanto mais parecida ela for com a verdade.

EM QUE CONSISTE ESTE ESTRANHO EVANGELHO?

Poderíamos sintetizar a mensagem distorcida de Paul C. Jong da seguinte forma: "O batismo de Jesus era o meio pelo qual Cristo levou todos os nossos pecados para nos salvar. Jesus foi batizado por João Batista para levar todos os nossos pecados sobre Ele".’
A princípio, esta parece ser a única diferença na sua mensagem. Mas, para sustentá-la, ele será obrigado a lançar mão de muitas distorções, falsas interpretações e sutilezas que afetarão o evangelho de modo completo. Suas afirmações não só vão contra diversos pontos da mensagem cristã como também atingem pontos essenciais do cristianismo.
Segundo Jong, para que alguém seja salvo não basta apenas crer que Jesus morreu por seus pecados, é necessário crer também que o batismo de Jesus nas águas do Jordão efetuado por João Batista tem poder salvífico. Naquela ocasião, João estaria representando toda a humanidade e, ao batizar Jesus, teria simbolicamente colocado sua mão sobre a cabeça dele, transferindo todos os nossos pecados, como era feito com os animais sacrificados na Antiga Aliança. A partir de então, Jesus já estaria carregando os pecados da humanidade como o Cordeiro de Deus. Assim, na cruz, Cristo apenas estaria sendo julgado pelos pecados que já carregava. João Batista é considerado o último sumo sacerdote do Antigo Testamento.

MAIS "UM EVANGELHO" DOS ÚLTIMOS DIAS

Para o pastor coreano, este não é apenas um ponto na mensagem cristã,
mas um ponto vital da mesma, tão ou mais vital do que a cruz, sem o qual o homem não pode ser salvo. O evangelho teria perdido esta parte de sua mensagem nos tempos de Constantino, para só recuperá-la agora, no final do século 20. Ou seja, após cerca de 1700 anos de silêncio, esta tão importante verdade teria ressuscitado pelas mãos de Jong: "Este verdadeiro evangelho tem-se mantido vivo nas mãos de alguns que seguiram as Escrituras desde a época dos apóstolos. Tal como um rio que desapareceu abaixo do solo emerge novamente nas terras baixas, o verdadeiro evangelho veio à tona nos últimos dias para ser proclamado ao mundo inteiro".2
Apesar desse ensino, ele não diz quem são estes que mantiveram vivo o referido "verdadeiro evangelho". Não temos conhecimento de nenhum grupo ou seita, antigo ou moderno, que tenha posicionado as coisas nestes termos. Jong admite que "Este é o primeiro livro do mundo de hoje que fala do evangelho do batismo de Jesus como está escrito na Bíblia".3
Com essas afirmações, ele segue a trilha normal dos falsos profetas que fundaram movimentos mundiais, como Charles Taze Russel e Joseph Smith, os quais também alegavam ter resgatado um evangelho que estivera escondido desde os primeiros séculos do cristianismo. Parecem ignorar que o ensino do Novo Testamento não é de que nos últimos dias o evangelho seria resgatado, mas, sim, deturpado por falsas doutrinas (lTm4.1-4).

O EVANGELHO DE JOÃO BATISTA

Nesse evangelho, João Batista não é apenas alguém que não se julga digno de carregar as sandálias do Messias, mas assume o papel de co-salvador, sem o qual não haveria possibilidade de redenção. Não é um mero arauto, um precursor divinamente enviado, mas um homem de tamanho destaque e importância que esse evangelho recebe sua autoria: "Evangelho de João Batista". Paul C. Jong reclama que "temos a tendência de pensar demasiadamente em Jesus e ignoramos muito sobre João Batista, que chegou antes dele".4
Será que é porque os próprios autores do Novo Testamento assim o fizeram? Será que é porque Jesus é citado enfaticamente em todos os livros do Novo Testamento, bem como predito no Antigo, enquanto João Batista aparece apenas em cinco dos vinte e sete livros? Será que é porque o próprio João disse: "Importa que ele cresça e eu diminua?" (Jo 3.30). Será que é possível realmente pensar demasiadamente em Jesus? O apóstolo Paulo afirmou:
"Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (lCo 2.2). Não há qualquer referência a João Batista em suas cartas, que constituem quase um terço do Novo Testamento e são a mais completa exposição da doutrina cristã. O próprio Paulo também só enfatizou Jesus e ignorou João Batista.
A devoção da New Life por João é que vai além do normal. Jong o coloca como co-redentor da humanidade: "E por meio de João Batista e de Jesus Cristo, Deus realizou a salvação da humanidade. Somos salvos de todos os nossos pecados crendo na obra de redenção realizada por intermédio de João Batista e de Jesus Cristo".5
Mas a verdade é que "em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (At 4.12).
Em uma exaltação de João Batista quase idolátrica, lemos uma suma da
opinião de Jong sobre o significado do ministério dele: Resumindo, se
João não tivesse colocado as suas mãos sobre a cabeça de Jesus, em
outras palavras, se ele não tivesse batizado Jesus, será que mesmo assim
poderíamos ser redimidos? Não. Façamos uma retrospectiva. Se Jesus
não tivesse escolhido João Batista como representante de toda a
humanidade e tivesse removido todos os pecados por meio dele, será que
Ele poderia tirar os nossos pecados? Não, ele não poderia.
Jong continua ensinando ainda que em João 1.6 está o fato mais importante do evangelho, pois nos fala sobre quem cumpriu a tarefa de passar todos os pecados do mundo para Jesus,7 porém, o texto nada diz sobre esse ato de "passar os pecados do mundo para Jesus", e muito menos que esse seja o fato mais importante do evangelho. Antes, os fatos mais importantes do evangelho são a morte e a ressurreição de Cristo. O "evangelho" pregado pela New Life não é verdadeiro, mas uma criação da imaginação de Paul C. Jong, seu idealizador.
O que foi feito com João Batista no estranho evangelho pregado por Jong é muito semelhante ao que o catolicismo fez com Maria. Tomou uma figura coadjuvante nos escritos neotestamentários e a transformou em astro principal.

JOÃO BATISTA, O REPRESENTANTE DE TODA A HUMANIDADE

Não importa que Jong tenha afirmado isso diversas vezes em seu livro, não existe, em nenhum lugar dos evangelhos, e muito menos no restante do Novo Testamento, alguma afirmação de que João Batista estava representando toda a humanidade quando batizou Jesus.
Tentando provar suas afirmações na Bíblia, diz Jong: "Vamos descobrir o que os quatro evangelhos falam sobre João Batista, quem ele era, porque ele foi chamado de representante da humanidade ou o último sumo sacerdote.. ." Todavia, esta é apenas mais uma das sutilizas do autor. Em nenhum lugar dos quatro evangelhos João é chamado de representante de toda a humanidade. Aliás, Jong deve ser o único que criou e usa esta estranha expressão.
O catolicismo também atribui a João, desta vez o apóstolo, o título de representante de toda a humanidade, quando Maria lhe fora entregue por mãe (Jo 19.26,27). Neste particular, o objetivo da Igreja Católica é justificar o título que confere a Maria: "Mãe de toda a raça humana". Isso não é exegese (interpretação de dentro para fora), mas, sim, eixegese (interpretação de fora para dentro), porque não se empenha em extrair o sentido do texto, mas em atribuir um sentido ao mesmo. Não é uma tentativa de entender o que o texto diz, mas de fazer que o mesmo diga o que a pessoa quer que ele diga.

JOÃO BATISTA NÃO FOI SUMO SACERDOTE EM NENHUM SENTIDO

"Por que precisamos entender a linhagem de João? Porque a Bíblia nos diz que João é o sumo sacerdote da humanidade".9 Mas isso também não é verdade. O sumo sacerdócio era uma instituição de Israel e não universal. Somente o sacerdócio de Jesus Cristo, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.10), tem abrangência universal. Antes de Jesus, não existia algo como um "sumo sacerdote da humanidade".
Querer utilizar a genealogia de João Batista como argumento é usar uma base contraditória. Se ele é o "sacerdote da humanidade", por que traçar sua linhagem de Israel? Israel, no tempo de João Batista, já tinha um sumo sacerdote legítimo no Novo Testamento (Jo 11.49-51). Colocá-lo como sumo sacerdote somente por ter batizado Jesus é tão fora de possibilidade como o absurdo de um escritor moderno que deu a Judas Iscariotes o papel de sumo sacerdote porque ele "entregou" o Cordeiro para ser sacrificado.

O SIGNIFICADO DO BATISMO DE JESUS

A New Life Mission ensina que quando João batizou Jesus transferiu todos os pecados da humanidade para Ele e que, desde então, o Senhor exerceu seu ministério "carregando os pecados da humanidade". Este seria o significado da expressão "assim nos convém cumprir toda a justiça" (Mt 3.15). Dentro desse contexto, Paul C. Jong interpreta a expressão: "O que significa cumprir toda a justiça? É lavar todos os pecados, transferindo-os para Jesus"
O cristianismo, até os nossos dias, tem sido o cristianismo do calvário, onde Jesus deu sua vida por nós e nos salvou. Esta nova doutrina fala agora de um cristianismo do Jordão, onde Jesus foi batizado, assumindo ali o pecado da humanidade. Não basta crer na cruz de Cristo para ser salvo, é necessário também crer neste batismo salvífico. Jong declara que "Jesus tirou todos os meus pecados com o seu batismo e como seu sangue".1 Todavia, a Bíblia só fala do sangue e da cruz como fontes de purificação, perdão e salvacão (Rm 3.25; Cl 1.20; Hb 9.15; lJo 1.7). Vale ainda notar que nenhum dos sermões dos apóstolos, no livro de Atos, faz quaisquer referências a respeito dessa questão.
Todos os falsos mestres e seitas edificam seu corpo doutrinário em pontos difíceis de entender, como já dissera o apóstolo Pedro (2Pe 3.16). As testemunhas-de-jeová, por exemplo, constroem sua doutrina da ressurreição de Jesus baseados em lPedro 3.18, e os mórmons ensinam seu batismo pelos mortos em lCoríntios 15.29. Com certeza, isso ocorre porque seus ensinos não conseguem subsistir diante dos textos evidentes. Este tipo de hermenêutica é mortal, e Paul C. Jong quer basear a sua em Mateus 3.15.

QUANDO SE DIZ O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ

"E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o Senhor DEUS: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. Não subistes às brechas, nem reparastes o muro para a casa de Israel, para estardes firmes na peleja no dia do SENHOR. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o SENHOR não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra" (Ez 13.1-6).
Constantemente, Paul C. Jong afirma em seus livros que "a Bíblia diz", quando, na verdade, ela não diz o que lhe é atribuído. Qualquer pessoa fica reverente quando ouve o que a Bíblia diz. Todavia, é mais prudente ser como os bereanos e verificar nas Escrituras se as coisas são realmente assim, isto é, se realmente diz o que alegam que está dizendo (At 17.11,12).
Há muitas sutilizas nas colocações de Jong. Em certas frases, ele utiliza palavras e interpretações bíblicas corretas, misturando-as com suas próprias idéias. Dessa forma, joio e trigo se mesclam, confundindo muitos cristãos, a ponto de levá-los a aceitar suas idéias como verdadeiras. Mas convém examinar bem todas as coisas. "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2.8).
A seguir, algumas distorções da New Life Mission:
"Ele caminhou para a água e abaixou sua cabeça diante de João: ‘João, batiza-me agora, pois assim nos convém cumprir toda a justiça. Estou pronto para tirar todos os pecados do mundo e libertar toda a humanidade pelo meu batismo. Batiza-me agora!". Jesus nunca falou isso!
"Deus o predestinou (a João Batista) a ser o último sumo sacerdote, de acordo com sua promessa de redenção.
"Jesus nos disse que João Batista foi o último profeta, o último sumo sacerdote que passou todos os pecados do mundo para Ele13.
"Em Mateus 11.11, Deus enviou diante de Jesus o representante de toda a humanidade. João Batista foi o último sumo sacerdote dos homens".14
"Aqueles que crêem em Jesus têm sido batizados. Batismo significa: "ser lavado", "ser enterrado", "ser imerso", "transferir".’ 0 que significa "batismo"? Significa "passar para"…’ 16
Batismo não significa "transferir" nem ”passar para". Essa interpretação só é conhecida pelo pastor coreano. Nenhum erudito do grego confirma essa versão do batismo. Trata-se apenas de uma tentativa de Jong para forçar seus ensinos.
"Mas João Batista testificou: Eu vos batizo com água para que retomeis para Deus. Mas o Filho de Deus virá e será batizado por mim para que todos os seus pecados sejam transferidos para Ele. E se você crer ao ser batizado por mim, todos os seus pecados serão transferidos para Ele, da mesma forma que os pecados foram passados mediante a imposição das mãos no Antigo Testamento. Isto foi o que João testificou".17
Isso é pura ficção. Nada disso se encontra nas Escrituras.

UM FALSO PROFETA PODE SER INFLEXÍVEL

"Então Hananias, o profeta, tomou o jugo do pescoço do profeta Jeremias, e o quebrou. E falou Hananias na presença de todo o povo, dizendo: Assim diz o SENHOR: Assim, passados dois anos completos, quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei de Babilônia, de sobre o pescoço de todas as nações. E Jeremias, o profeta, seguiu o seu caminho" (Jr 28.10,11).
Paul C. Jong é o principal ou o único pregador do chamado "evangelho da água e do espírito". Embora admita que ninguém mais o pregue, não aceita, porém, que alguém possa ser salvo sem crer nos seus ensinos. Declara: "Portanto, sem fé no batismo de Jesus não podemos ser salvos". E mais: "Será que podemos ser salvos crendo apenas no sangue de Jesus? Isso pode nos dar salvação? Não. Não podemos ser salvos crendo apenas na morte de Jesus na cruz.
E continua: "Os evangelistas de hoje, porém, o ignoram completamente e dizem às pessoas que crer em Jesus já é o suficiente para serem salvas. Na verdade, eles estão levando as pessoas para viverem como pecadores por toda a vida e acabarem no inferno.’ […] Se você crer somente na crucificação sem conhecer a verdade da transposição dos pecados, nenhuma quantidade de fé irá conduzir-te a uma completa redenção".20
O fundador da New Life Mission segue o perfil dos falsos profetas que vieram antes dele. E inflexível em sua mensagem, negando que alguém possa ser salvo sem aceitá-la. Arroga-se como o único detentor da verdade. Baseia seus ensinos em textos de difícil interpretação, fazendo malabarismos hermenêuticos, tentando ajustar a Bíblia às suas idéias, ao invés de ajustar suas idéias à Bíblia. Faz inúmeras afirmações como se fossem da própria Escritura, quando não passam de produto de sua mente.
Por seu próprio site, sabemos que esse movimento tem um pouco mais de dez anos, sendo, porém, relativamente novo. Se ele vai submergir nas areias do tempo, como alguns movimentos heréticos, ou crescer e
espalhar-se, como outros, não sabemos. Mas o fato é que tem confundido e desviado muitas pessoas da verdade. De modo algum podemos ficar calados. Antes, precisamos alertar os enganados e até mesmo os enganadores. Embora muitos gostem de fugir dos debates religiosos, as verdades espirituais, no entanto, são as únicas verdades que podem determinar o destino eterno de uma pessoa.
Paul C. Jong diz: "Ele [João Batistaj passou todos os pecados para Jesus por meio do batismo. Esta é a jubilosa notícia da redenção, o evangelho".2′
Nós, porém, os cristãos, dizemos com a Bíblia: "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. E foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (lCo 15.3,4). Esta é a jubilosa e verdadeira notícia da redenção, o evangelho !

Notas
1 O Tabernácuío: um retrato detalhado de Jesus Cristo, Paul C. Jong, Editora Hephzibah Publishing House, p.35.
2 Você verdadeiramente nasceu de novo da água e do esp!rito?, Paul C. Jong, Editora Hephzibah Publishing House, p.11-2.
3 lbid., p. 12.
4 lbid., p.114.
5 lbid., p. 126.
6 lbid., p. 148-9.
7 lbid., p. 116.
8 lbid., p.11.
9 lbid., p. 117.
10 lbid., p. 84.
11 lbid., p. 92.
12 lbid., p. 128.
13 lbid., p. 129.
14 lbid., p. 93.
15 lbid., p. 107.
16 lbid., p. 128.
17 lbid., p. 134.
18 lbid., p. 9.
19 lbid., p. 114.
20 lbid., p.115.
21 lbid., p. 113.

Fonte: "Defesa da Fé" pp. 18-22, ed. nº 71.

Fonte: http://seitas.blogspot.com/2007/05/new-life-mission.html

Seita – Missão Nova Vida (The New Life Mission) e A Falsa Doutrina do Evangelho da Água e do Espírito


Por Walter Andrade Campelo, seminarista do SEBANOP.
 

Introdução
 
Esta doutrina pregada por Paul C. Jong, da Coréia, está sendo difundida através da Internet pela distribuição gratuita de livros eletrônicos (e-books), bem como pelo envio gratuito de cópias impressas destes livros através do correio.

Os livros, bem acabados e escritos com correção gramatical, são realmente atraentes à primeira vista, mas carecem de um melhor exame de seu conteúdo antes de aceitarmos a proposta de recebimento e divulgação dos mesmos.

Tem este estudo o objetivo de analisar objetivamente a doutrina do Evangelho da Água e do Espírito, conforme apresentada no livro "Você verdadeiramente nasceu de novo da Água e do Espírito?".

Análise de sua pregação
 
Paul C. Jong diz que Jesus através de seu batismo recebeu os pecados do mundo pela imposição de mãos de João o Batista. Diz ele que esta suposta [1] imposição de mãos de João o Batista foi de fato o batismo de Jesus. Assim, ele incorretamente traduz batismo por imposição de mãos, e somente casualmente chega a se referir ao batismo com seu verdadeiro significado, que é a imersão. Continuando, diz Jong, que Jesus ao ser batizado assumiu os pecados do mundo e ao ser crucificado pagou por estes pecados, os quais ele carregou em si durante todo Seu ministério público.

Jong põe assim maior ênfase no batismo de Jesus que em Sua crucificação, chegando a dizer que se Jesus não tivesse sido batizado, sua crucificação teria sido inútil para todos nós. Segue Jong baseando seu argumento em I João 5:6-8:

"Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. (7) Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. (8) E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num" (I João 5:6-8 ACF).

Esta é uma passagem das mais difíceis, e os teólogos têm apresentado alguns significados diferentes para ela, especialmente quanto à significação da água neste contexto. Um aprofundamento nesta questão fugiria ao escopo deste estudo, mas é importante deixar claro que nenhuma das interpretações dos estudiosos da Palavra de Deus, em tempo algum, jamais, chegou à água com o sentido que quer o Sr. Paul Jong. Além disto, tenhamos presente, que uma das regras básicas para a interpretação bíblica afirma que, em hipótese alguma, podemos basear qualquer doutrina em um único verso. Assim, o sentido dado pelo Sr. Jong para a água teria que ter sido clara e inequivocamente apresentado em outros versos do texto bíblico, para que pudéssemos interpretá-lo desta forma.

Segundo ele, sem crer na água (no batismo de Cristo) tanto quanto no sangue é impossível a salvação. E este argumento é repetido à exaustão em seu livro. Mas, caso assim o fosse este ensino seria encontrado em alguma parte do Novo Testamento ou ainda do Velho Testamento, o que rigorosamente não ocorre. Não há qualquer ensino por parte de qualquer autor bíblico que, sequer de longe, mostre a posição assumida pelo Sr. Jong. Ele ainda argumenta que este seria o pensamento dos apóstolos, e que todos teriam crido desta forma. Como exemplo disto ele utiliza a passagem em I Pedro 3:20-21:

"Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; (21) Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo" (I Pedro 3:20-21 ACF)

O significado claro que o apóstolo Pedro deu à água nesta passagem é que ela identifica aqueles que se salvam com Jesus na forma do batismo, representando sua morte, sepultamento e ressurreição.

Jong, contudo, interpreta esta passagem de forma torta dizendo: "Assim como, no tempo de Noé, as pessoas que não creram na imensidão de ‘água’ (o dilúvio) foram destruídas, aqueles que não crêem na ‘água, o batismo de Jesus’, certamente serão destruídos".

Esquece-se o Sr. Jong da própria promessa de Deus: "E eu convosco estabeleço a minha aliança, que não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não haverá mais dilúvio, para destruir a terra. (12) E disse Deus: Este é o sinal da aliança que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas" (Gênesis 9:10-11 ACF)

Nunca mais haverá destruição pela água. E muito menos haverá destruição por não se crer na água.

Além disto, afirma o Sr. Jong, que poucos creram no "verdadeiro evangelho da água" no início da igreja, e que após o édito de Milão (313 d.C.) este "verdadeiro evangelho" desapareceu completamente, conforme fora planejado por Satanás, fazendo com que ninguém pudesse vir a ser salvo daí em diante. Ainda, segundo ele, durante o período da Reforma Protestante, o verdadeiro evangelho não foi encontrado, pois interpretaram erroneamente a Palavra de Deus, e somente agora, através de sua "redescoberta" do evangelho da água, o verdadeiro evangelho voltou à tona, como um rio que esteve por todo este tempo trafegando pelos subterrâneos da Terra, aflorando nestes tempos finais, através de sua pregação. Tristemente então, segundo Jong, ninguém nestes quase 2000 anos veio a se salvar através do crer no sacrifício de Jesus Cristo na cruz, em seu sangue derramado para remissão dos pecados.

Jong define o batismo como: "Ser lavado, ser enterrado (ser imerso) e, no sentido espiritual, transferir pecado por meio da imposição das mãos, como foi feito no Antigo Testamento"

Esta última frase (transferir pecado por meio da imposição das mãos) está completamente equivocada. Não há nada na Palavra de Deus, ou ainda que fosse em tradições, doutrinas ou costumes, sejam cristãos ou judaicos (já que fala de tradição do Antigo Testamento), que dê qualquer suporte a esta afirmação.

Mais para frente no texto Jong diz que: "Se Jesus não tivesse sido batizado antes de ser crucificado, todos os nossos pecados teriam permanecido".

Com isto ele coloca o batismo de Jesus em pé de igualdade com sua crucificação quanto à eficácia como ato remissório ou ainda mais importante, pois sem o primeiro o segundo não seria de qualquer valia.

O Sr. Jong deveria ouvir ao apóstolo Paulo, quando este explica o verdadeiro significado do batismo, deixando claro que a crucificação e a subseqüente ressurreição do Senhor Jesus Cristo, formam um ato sacrificial e remissório completo em si mesmo, não necessitando de qualquer complementação, seja anterior ou posterior:

"Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? (4) De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. (5) Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; (6) sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado" (Romanos 6:3-6 ACF)

Conclusão
 
Sua visão sobre como levar sua mensagem às pessoas, através da internet e da distribuição gratuita de livros tem sido muito bem sucedida, inclusive com seus livros tendo sido traduzidos e publicados em vários idiomas inclusive o português.

Contudo sempre que alguém tenta apresentar uma doutrina diferente da que está apresentada na Palavra de Deus, devemos estar atentos, devemos sempre agir como aqueles de Beréia [2] que conferiam tudo o que lhes era dito com as Escrituras Sagradas para ver se as coisas eram realmente assim, pois erros e heresias surgem diariamente, e devemos estar prontos a refutá-los:

"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9 ACF)

E pior ainda, pelo fato do Sr. Jong não estar tratando de uma doutrina periférica, a doutrina da salvação é o centro, o cerne, do que é ser Cristão, daquilo que nos faz o que somos, o centro de nossa fé e esperança.

Muito melhor faria o Sr. Jong, se pregasse o verdadeiro evangelho, se usasse de seus recursos para levar ao ouvido das pessoas a sã doutrina conforme a Palavra de Deus, para que pelo ouvir pudessem vir a se salvar. E que não criasse, como fez, outro evangelho além daquele que foi anunciado por Cristo e pelos apóstolos:

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; (7) O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.(8) Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. (9) Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." (Gálatas 1:6-9 ACF)

Então, como o apóstolo Paulo nos exorta a fazer nesta passagem, consideremos o Sr. Jong anátema, e o deixemos por si só. E que Deus nos abençoe, nos proteja e nos ajude, para que sejamos instrumentos da Sua verdade para salvação das almas perdidas através da pregação do verdadeiro Evangelho de remissão dos pecados através do sangue derramado por Cristo Jesus na cruz do Calvário por cada um de nós.

Amém.

 

[1] Não há indicação bíblica de que tenha ocorrido, no ato do batismo de Jesus, imposição de mãos. Nem que esta fosse a prática de João o Batista.

[2] Atos 17:10-11

Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

(retorne a http://solascriptura-tt.org/Seitas/
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FONTE: http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/JongNovaVidaEvAguaEspiritoJoaoBatista-WCampelo.htm

Seitas – Igreja Local / Árvore da Vida Quem faz parte da Igreja de CRISTO na opinião de Witness Lee?


Quem faz parte da Igreja de CRISTO na opinião de Witness Lee?

Uma das principais características de uma seita é pressupor-se proprietária da verdade, normalmente um grupo sectário se considera como mais especial, perante DEUS, que os demais grupos e que somente serão salvos aqueles que forem arrolados como membros do referido grupo. Podemos perceber isso nos Testemunhas de Jeová que apresentam a Sociedade Torre de Vigia (grupo ao qual estão vinculados) como sendo o único grupo cristão válido na terra. Os cristãos evangélicos têm suas diferenças doutrinais, mas umas das suas características e ensinar que “placas não salvam”, ou seja, que não adianta estar vinculado a um determinado grupo para a salvação, pois esta somente é possível adquirir mediante a rendição e confissão que somente JESUS CRISTO é SENHOR e SALVADOR.

Atualmente muitos, em nome de uma unidade tênue, acreditam que a Igreja Local (mais conhecida pela sua editora a “Árvore da Vida”) seja apenas mais um grupo cristão evangélico. Seria isso verdade?

Bom para podermos ter certeza sobre tal questão nada melhor que consultar a literatura impressa pela própria editora. No seu livro “Os Evangelhos – Versão Restauração” lemos um comentário interessante a respeito do texto de Mateus 16.18. Vejamos o texto e o seu comentário na integra:

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa rocha edificarei a Minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18)

O Senhor começou a edificar a igreja no dia de Pentecostes (At 2:1-4, 41-42). Contudo, a profecia não se cumpriu até hoje, no século vinte. O Senhor não está edificando a Sua igreja na cristandade, que se compõe da Igreja Católica Romana apóstata e das denominações protestantes. Essa profecia está-se cumprindo por meio da restauração do Senhor, na qual a edificação da igreja verdadeira está sendo realizada”[1]

Bom quem escreveu tal comentário? De acordo com as páginas iniciais do próprio livro foi o senhor Witness Lee que foi o fundador da Igreja Local, assim sendo, podemos entender que as idéias expostas em tal comentário não são espúrias ou provenientes de alguém sem autoridade no movimento. O livro foi impresso e editado pela editora pertencente ao grupo e o autor do comentário é o fundador do dito grupo. Mas, qual o problema no comentário?

Em primeiro lugar o autor afirma que o próprio Triuno DEUS não teve condições durante vinte (20) séculos de estruturar e manter a Sua igreja e que, por conseguinte os cristãos dos primeiros séculos (chamados de “igreja primitiva”) não compunham Igreja de DEUS e que tampouco os demais cristãos que se levantaram no decorrer dos séculos para proclamar o Evangelho fizeram parte dela (a saber, da Igreja). Homens como Agostinho, João Huss, Lutero, Calvino e diversos outros (na opinião de Witness Lee) não fizeram parte da Igreja. Será concebível pensar que DEUS teve que aguardar que transcorressem cerca de 2000 anos entre a morte e ressurreição de CRISTO e a implantação da Igreja?

Como então compreender o livro de Atos que inúmeras vezes narra a edificação da Igreja ou ainda o Apostolo Paulo que saúda as igrejas cristãs da época? Estariam eles errados? O fato é que eles sabiam que a Igreja já existia e florescia e que nada impediria seu crescimento e a sua continuidade. Algo que o senhor Witness Lee e a Editora Árvore da Vida desconhecem.

Além disso, o senhor Witness Lee é taxativo em afirmar que mesmo as denominações protestantes não fazem parte da Igreja. É fato que as placas não são a Igreja de CRISTO e sim as pessoas que se renderam aos Seus pés e o reconheceram como único e suficiente Senhor e Salvador, mas sabemos que dentro das denominações protestantes e evangélicas sempre houve inúmeras pessoas que se fazem parte da Igreja de CRISTO.

Mas se ele, o senhor Witness Lee, exclui a todos então quem faz parte?

Apesar de não afirmar literalmente, nesse texto, que a Igreja se restringe ao seu grupo ele define que a Igreja somente foi edificada a partir do século vinte, século em que o seu grupo (Igreja Loca/Árvore da Vida) iniciou suas atividades. Tal discurso é semelhante ao dos mórmons, dos adventistas e das testemunhas de Jeová, o que evidencia, ainda mais, o seu caráter sectário.

Percebam, ele exclui da Igreja todos os cristãos que viveram e morreram através dos séculos, de fato o que ele prega não é a salvação em JESUS, mas, em estar vinculado a um determinado grupo (o dele, é claro!).

Na próxima vez que você pensar em comprar algum material da Editora Árvore da Vida faça-se a seguinte pergunta:

“Será que eu desejo cooperar financeiramente com um grupo que nega o poder de DEUS para a manutenção de Sua Igreja e que exclui da Igreja de CRISTO a comunidade cristã onde congrego?”

Graça, paz e sabedoria!

Victor Hugo Ramallo, pastor
Coord. Geral do IPET

Notas de Rodapé

[1] Quarto comentário sobre o versículo 18 de Mateus 16, tal nota se encontra na pg. 96 do livro “Os Evangelhos – Versão Restauração”, publicado em 1999 (1ª edição em português) pela editora Árvore da Vida.

Os Fundadores de Religiões e Seitas


 
BUDISMO – Sidarta Gautama
     O Príncipe Gautama, também conhecido como BUDA, fundou o “Budismo”por volta do séc. V a.C. Diz a tradição que seu nascimento ocorreu por volta de 560 a.C. e o mesmo foi concebido com 40 dentes dizendo “Sou Senhor do Mundo”; e que seu pai, o Rei Suddhodana da Índia, queria evitar que o filho tivesse contato com o sofrimento do Mundo, o isolando no Castelo, até que ele saiu.

CONFUCIONISMO – K’Ong Fu-Tse (Confúcio)
     Nasceu em Lu, na China, por volta do séc. V a.C. Disse ter obtido a Graça Celeste pois sua mãe quando gestante peregrinou à montanha Ni-Kieou, onde a vegetação se abriu e ela encontrou os 05 elementos, a saber: madeira, fogo, terra, metal, água; considerados popularmente como os responsáveis pela vida terrena; e encontrou também um unicórnio. Confúcio tentou anos chegar ao poder. Era sempre ouvido mas nunca conseguia.
TAOÍSMO – Lao-Tse
     Nasceu na China, na província de Honan; segundo a tradição chinesa, veio com o nome de Li Erh (Lao-Tse significa “velho filósofo”) por volta de 604 a.C.; “Tao” significa “caminho”. Consta a História que ele encontrou seu contemporâneo Confúcio e o repreendeu por sua vaidade e ambição. Lao-Tse criou o Tao Teh-King, que é a “Bíblia”dos taoístas.
ISLAMISMO – Abulgasin Mohammad (Maomé)
     Fundado por Maomé na antiga Arábia Saudita, um órfão que nasceu por volta de 570 d.C.; se casou com uma viúva rica de mais ou menos 20 anos mais velha. Inspirou o Corão (ou Alcorão), considerado a “Bíblia” dos maometanos. Este por sua vez, preserva boa parte do Livro de Gênesis da Bíblia Cristã, e, na verdade, é uma mescla de zoroastrismo, judaísmo, budismo, confucionismo e até porções do Novo Testamento. Os maometanos são descendentes de Ismael, filho de Abraão com a criada Agar.
ROSACRUCIONISMO – Desconhecido
     Um desconhecido que percorreu a Europa em 1597 d.C. com o intuito de criar uma sociedade às pesquisas de Alquimia, Pouco se sabe sobre ele, mas lhe atribuem o livro “A REFORMA GERAL DO MUNDO” publicado em 1614 d.C. que tem como personagem principal Christian Resenkreutz. O livro conta que ele foi enviado a um mosteiro. Um monge o leva à Terra Santa onde morreu na ilha de Chipre. Christan foi para Arábia e Egito e após para Europa. Com os conhecimentos das peregrinações, reuniu a ordem e morreu aos 150, porque quis!…
MAÇONARIA – Mescla de ritos populares e de denominações distintas iniciado na Inglaterra por volta de 1717 d.C.; Seus contribuintes foram anglicanos, huguenotes, pedreiros livres e pessoas insatisfeitas. O mistério é a base da crença, que mantém um sistema de auto-ajuda aos afiliados em troca de “outras” coisas.
HINDUÍSMO – Mescla de Ritos Populares iniciados no Japão, século VI a.C.
XINTOÍSMO – Mescla de Ritos Populares iniciados na Índia entre 2000 e 1500 a.C.
ESPIRITISMO – Hipolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
    Foi em 1848 [ano], em Hydevislle, EUA, que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando, e ouvir pancadas na casa em que moravam… Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalidos de dedos. O Sr. Rivail, médico e professor francês, nascido em 1804 lançou a “Bíblia” dos espíritas “O Livro dos Espíritos” em 1857; tornou-se médium. Organizou em Paris a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Adotou o nome de Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação. Morreu em 1869 arrependendo-se publicamente por ter escrito tal livro. No Brasil, eis alguns de seus seguidores desfarçados: Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, etc.
VODU – Mescla de ritos africanos focado nas Antilhas que em 1803 d.C. foram levados em massa aos EUA onde teve uma certa Organização. Muito semelhante a Macumba e em certas seções há o assassinato de um indivíduo . Diz a crença que Vodu (ou Zumbi) era um deus que dominava à noite e protegia seus adeptos.
BAHAÍSMO – Mirzá Husayn Alí Nuri
     Também conhecido como Baha Allah (Glória de DEUS), tal religião foi instituída pelo seu filho Sir Abdul-Bahá em 1894 d.C.; Na verdade, foi uma invenção islâmica de us dissidentes que queriam modificar pontos no Corão. Tais dissidentes eram liderados por Ali Muhammad que se denominava “A Porta” e muitos seguidores desta seita o consideravam uma espécie de “João Batista” para Baha Allah.
MORMONISMO – Joseph Smith Jr.
     Nasceu em 1805 d.C. em Vermont/EUA. Influenciado por um livro fictício do Pastor Presbiteriano aposentado Salomão Spaulding que dizia que CRISTO após crucificação foi pregar onde é hoje os EUA e após afirmar que DEUS e CRISTO apareceram a ele dizendo para não ir a denominação nenhuma pois estavam todas corrompidas, publicou “O Livro dos Mórmons” ( a “Bíblia” deles) em 1830 d.C. que junto a “Um Livro de Mandamentos”, forma a base da doutrina mórmom, também conhecida como Igreja de Jesus Cristo aos Santos dos Últimos Dias. Mudou-se para o Estado de Illinois onde adotou a poligamia, causando um cisma na seita (Smith teve 24 esposas e 44 filhos) e depois de vários problemas com a polícia, ele e o irmão Hiram Smith foram mortos a tiros por uma multidão enfurecida em 1844.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA – Guilherme Miller
     Nos EUA, um fazendeiro, Batista, arrumou licença para pregar, embora tenha muita vontade, era ignorante e pouco instruído. Miller tomou Daniel 08:13-14 e ensinou daí que as 2300 tardes e 2300 noites são 2300 anos. Somou com o ano 457 a.C., data que Esdras chegou a Jerusalém e encontrou o ano 1843 d.C., o ano que segundo ele, CRISTO voltaria. Daí o título “Adventista”, pelo grande ADVENTO. Passou o ano e nada aconteceu; Miller alegou erro ao usar o calendário hebraico em vez do romano. Remarcou para 22 de outubro de 1844. Nova decepção! Teve de fugir para sua fezenda, abandonou a “nova religião” e até pediu reconciliação aos Batistas.
Apesar de tudo, seus seguidores continuaram, e a Sr. Hellen G White, que se tornou a nova profetiza dos sabatistas, disse ter uma visão onde contemplava a Arca no Céu na qual ela viu as Tábuas dos Dez Mandamentos, sendo que na visão, o 4º Mandamento destacava-se dos demais; daí o “Sétimo Dia”, formando Adventista do Sétimo Dia.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ – Charles Taze Russel
     Nascido em 1853 nos EUA, foi criado na Igreja Presbiteriana, passou para Congregacional e depois ingressou na Adventista, saindo logo depois. Em 1872, Russel conseguiu reunir um grupo de discípulos sem qualquer título e se auto-denominou Pastor. Usam a Bíblia para atrair leigos mas possuem a sua própria “Bíblia”, adulterada. Afirmam ser a única Igreja certa e que CRISTO é apenas um dos Deuses!? Por isso, até Hitler os perseguiu na 2ª Guerra pela Europa.
CIÊNCIA CRISTÃ – Mary Baker Eddy
     Nascida em 1821 nos EUA, quando jovem pertencia a Igreja Congregacional. Fundou a Igreja de Cristo Cientista (Eddyismo) que de ciência e de CRISTO não tem nada. Foi esta mulher influenciada por um relojoeiro que se dizia doutor, de nome Quimby, que era dado as práticas de ocultismo, psiquismo, espiritualismo.
TEOSOFIA – Helena Blavatsky
     Mescla de religiões pagãs do Oriente, a Sra. Helena, de origem russa e descendente alemã, nasceu em 1831 e aos 17 anos casou-se com o General Czarista Blavatsky. Abandonando-o 03 meses após, era uma mulher explosiva. Tornou-se médium espírita e em suas andanças pelo mundo, teve contato com diversas religiões místicas. Subdividem a humanidade em 03 raças e 05 sub-raças e dizem que CRISTO está na 5º sub-raça.
PERFECT LIBERT (PL) – Tokoharu Miki
     Uma imitação do Budismo. O Sr. Miki desde os 08 anos estava num monastério de Budismo no Japão. Aos 41 anos. Depois de diversas vezes tentando fundar a seita, conheceu mestre Kanada, que detinha 18 preceitos, somando a 03 de Miki formaram a base da religião, que se desfez em 1936 por desentendimentos internos. 02 anos após, Miki morre. Toruchira Miki, filho de Tokoharu, em 1946, pegando os 21 preceitos, resolveu ressucitar a seita.
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL – Mokiti Okada
     Okada nasceu no Japão e hoje é chamado de Meishu-Sama (Senhor da Luz). Embora os messiânicos existirem a mais tempo, somente em 1947a IMM foi reconhecida e oficializada pelo governo japonês. De Messias tal seita não tem nada! Não há qualquer referência do Senhor Jesus Cristo, nem do Espírito Santo, nem de nada vezes nada. Quando falam de DEUS, se referem a Meishu-Sama.
SEICHO-NO-IE – Masaharu Tanigushi
     Após ter escrito o livro “Crítica a DEUS”, onde Judas é o herói, Tanigushi, que nasceu em Kobe, no Japão, escreveu Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infinito), que com seu 1º número publicado em 1930, deu início a seita, afirmando ser Movimento de Iluminação da Humanidade. Afirmam que os ensinamentos de CRISTO na Judéia, Buda na Índia e o xintoísmo no Japão são manifestações do deus absoluto Amenominakanushi.
HARE KRISHNA – Krishna
     Ramo do hinduísmo. No século I d.C., na Índia, o jovem Krishna, um condutor de carroças, declara-se encarnação do deus Brahma, até então um deus impessoal. Daí por diante, vários gurus dizem ser reencarnações de Krishna. Afirmam ser Krishna a “Suprema Personalidade de DEUS”. Atuam pelo mundo, principalmente junto aos jovens, induzindo-os a largar a família e a sociedade, ter seus nomes trocados por termos hindus e passar a morar em galpões junto a outros adeptos.
MENINOS DE DEUS – David Brandt Berg
     Fundada em 1970 por Berg, um evangelista da Aliança Cristã e Missionária nos EUA. Ele se dizia ter recebido de DEUS uma missão diferente e em 1968 iniciou entre hippies e viciados o seu trabalho. Sexo livre, ignorância bíblica, uma religião que “vale tudo”. Seu slogan é “Todas as coisas são puras para os puros”.
MOON – IGREJA DA UNIFICAÇÃO – Sun Myung Moon
     Fundada na Coréia em 1954 por Moon, um milionário que nasceu na Coréia do Norte em 1920, de pais Presbiterianos. Tem a família como argumento e explicam: Adão e Eva falharam por causa do pecado; CRISTO e Maria Madalena por causa da morte de CRISTO antes do casar; agora está sendo levantada por Moon e sua esposa. Com isso, passam “por cima” de CRISTO e todos os ensinamentos da Bíblia.

Os diferentes grupos espíritas e seus ensinos.



Escolas espíritas

1) Ortodoxos: É o kardecismo considerado tradicional, que não permite interpretações do “Pentateuco” de Allan Kardec diferente de como julgam ser o correto. Não tolera a presença de outros espiritismos, considera-os grupos espiritualistas, apenas.


2) Roustainguistas:
São orientados por João Batista Roustaing, um advogado contemporâneo de Kardec. Diferentemente dos tradicionais, ensinam que o corpo de Jesus não era real, apenas aparente. Existe forte oposição entre ambos os grupos, inclusive na literatura há obras aceitas e rejeitadas.

3) Científicos: Também chamados de Laicos. No século XIX,, foram liderados pelo professor Angeli Torteroli. Formavam uma frente de oposição aos chamados Místicos. Entre outras coisas, procuravam desassociar o espiritismo do cristianismo.


4) Místicos:
Liderados por Bezerra de Menezes, um dos primeiros presidente da FEB e considerado por muitos o Kardec brasileiro, supervalorizam o lado religioso da Doutrina Espírita. Consideram-se os cristãos verdadeiros.


5) Ubaldistas:
Grupo influenciado pelos livros do famoso médium italiano Pietro Ubaldi. Chamado de “reencarnação de São Pedro”, Ubaldi morou vários anos no Brasil. Apesar de reencarnacionista, era panteísta, e propôs nas suas obras uma evolução cósmica do kardecismo.

6) Armondistas: Grupo liderados por Edgar Armond, fundador da Aliança Espírita Evangélica. Armond também é um importante colaborador para o desenvolvimento do espiritismo no Brasil. Por ter sido esotérico, é acusado pelos ortodoxos de orientalizar Kardec.


7) Emmanuelistas:
Grupo conduzido pelos ensinamentos de Emmanuel, o espírito guia de Chico Xavier. Entre outras contradições com o kardecismo, crêem na existência de animais no plano de vida espiritual.

8) Ramatisistas: A escola ramanista segue os ensinamentos do espírito guia Ramatis, por meio do médium Hercílio Mães. Pregam que Jesus é, na verdade, um anjo que serve de médium ao Cristo Planetário. São vegetarianos e esotéricos.

9) Paganizantes: Sob a liderança de Carlos Imbassahy, rejeitam a expressão “espiritismo cristão” e negam qualquer fundamentação bíblica do espiritismo. É de Imbassahy a seguinte afirmação: “Nem a Bíblia prova coisa nenhuma nem temos a Bíblia como probante […] O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo”.


10) Dialéticos:
É a escola espírita dialética, cujo mestre latino foi o argentino Manuel S. Porteiro. Entre outras particularidades, a doutrina porteriana busca provar a evolução biológica e espiritual até o homem.


11) Transcomunicadores:
Grupo que forma a ANT — Associação Nacional de Transcomunicadores, ou, como se auto-intitulam, “comunicantes”. Diferentes da prática mediúnica, esses neo-espíritas buscam a comunicação com o mortos por meio de equipamentos eletrônicos.


12) Espiritualistas:
São os espíritas que crêem não existir no homem apenas matéria, o que absolutamente não implica na necessidade de crerem nas manifestações dos espíritos. Há grande confusão no uso desse adjetivo entre os espíritas.

13) Outras correntes e tendências: conforme os “líderes” ou “espíritos guias” (como, por exemplo, Yokanam, tia Neiva, André Luiz, entre outros), várias peculiaridades doutrinárias vão-se formando, criando uma identidade própria. Por isso existem infinidades de “denominações” espíritas no mundo.


Movimento de reforma

1) Grupo Espírita Bezerra de Menezes: Criado em 1992, tem como objetivo, declarado no site que disponibiliza na internet: http://www.novavoz.org.br, uma ferrenha manifestação contra as FEB´s e todos os demais grupos espíritas acima mencionados: acusando-os de sincretismo, brigas internas, disputas doutrinárias, etc. O objetivo das instituições espíritas associadas é a formação da União Espírita Reformista em oposição à FEB – Federação Espírita Brasileira. O objetivo é deixar o movimento espírita e formar uma nova seita denominada Renovação Cristã.


Grupos neo-espíritas

1) Umbandistas[vi]: É o espiritismo à moda brasileira. Origem: mistura de crenças espiritualistas dos escravos bantos (África), dos indígenas brasileiros e do catolicismo romano. Tudo isso encontrou no Brasil um terreno já fertilizado pelo espiritismo kardecista. Os umbandistas também fazem uso da mediunidade, crêem na reencarnação, praticam a caridade, e outras similaridades.

2) Legionários (A Legião da Boa Vontade: O nome completo do fundador é Alziro Elias Davi Abraão Zarur, considerado por eles a reencarnação de Allan Kardec. Para a LBV, Allan Kardec não concluiu sua obra e, por isso, Alziro Zarur veio completá-la.


3) Racionalistas (Racionalismo Cristão)
– Seita espírita fundada em 1910 pelo português Luiz de Matos, inimigo do kardecismo. Acusam o espiritismo de ter-se tornado mais uma seita cristã entre tantas, e propõem um espiritismo regido apenas pelas leis naturais.


4) Outros grupos espíritas esotéricos e/ou sincretistas[vii]
– Ordem Rosa-cruz, Cabala, Teosofia, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, A Esfera, Ordem dos Iluminados, Ordem Esotérica do Mentalismo, Gnosticismo, Logosofia; Cultura Racional Superior, Quimbanda, Candomblé, Xangô, Babaçuê, Pajelança, Catimbó, etc.

Dessa forma, fica demonstrado inequivocamente que pelo menos por essa argumentação os espíritas não podem se defender. Ou melhor dizendo, não podem afirmar que são a verdadeira religião devido à sua evidente unidade. Entre os espíritas, não há unidade de grupos nem de doutrinas, tal como ocorre nas demais seitas.


Desafio evangelístico

Este ano [1994] se comemora o bicentenário do nascimento de Allan Kardec. E, passados esses dois séculos, tem-se percebido que, em muitos países europeus, o espiritismo tem diminuído de forma significativa. Na França, por exemplo, quase não existem mais. Inclusive, em 1985, foi fundada a União Espírita Francesa, justamente para reimplantar o espiritismo naquele país e em outros de língua francesa.

Embora o espiritismo tenha fracassado na França, no Brasil, porém, essa doutrina encontrou condições ideais para seu crescimento. Segundo consta, somos a maior nação espírita do mundo. Pesquisa realizada pelo Vox Populi constatou que 59% da população brasileira acredita que já teve outras vidas. Mas isso é um tremendo contra-senso, porque somente 3% dos brasileiros se declararam espíritas. O que significa que pelo menos um dos princípios espíritas, a reencarnação, encontrou um ambiente propício para seu desenvolvimento em nosso país.

Oremos pelos espíritas! (V. 1Tm 4.12).